Um exemplo onde a história da criação é mais interessante que o produto final. Capcom Quest de Slipstream. O game da Capcom feito na System32... E para o Brasil!
Antes de fazer a Capcom Quest não imaginava que a Capcom tinha trabalhado em jogos de corridas... E olha que um deles foi feito para nos brasileiros.
Ele é um formula 1, possui 4 pista bem famosas como a lendária Monaco, vários carros (inclusive um em homenagem ao Brasil) e um gameplay bem rápido!
O game tem aquele estilo arcade, é até fácil controlar os carros em altas velocidades e em meio a curvas, principalmente com aqueles carros que tem o handling alto.
Apanhei um pouco até perceber que o game tem marchas (low e high), fica um símbolo transparente no canto da tela indicando qual delas você está, mas sinceramente a low so serve para arrancadas.
Também temos a mecânica Slipstream, que nada mais é um Turbo que você usa automaticamente após chegar em uma velocidade bem alta (acima de 380km)
E de resto, é o de sempre. Temos 3 modos de jogo, sendo Championship o principal, chegando em pelo menos terceiro lugar você avança para o próximo estágio.
O que não entendi é porque a Capcom resolveu programar esse game na System 32 da SEGA, talvez seja pela temática. SEGA sempre teve a fama de ser "Blast Processing" e realmente esse game tem muita coisa acontecendo na tela e é bem rápido. Mas será que a CPS II não aguentaria?
Em 1995 ja tínhamos representante da Capcom em terras tupiniquins. A saudosa RomStar era responsável não so de distribuir jogos Capcom, mas também de outras empresas (futuramente firmou somente com a Capcom). Foi graças a ela que o game veio um pouco traduzido.
Infelizmente a Capcom fez somente 150 placas do game, o motivo pode ser dois: O primeiro é que o game foi feito apenas para o público Brasileiro, já que Formula 1 era o segundo esporte mais popular do país!
E o segundo, e mais triste, é que meses antes de seu lançamento tínhamos dado adeus a um ídolo.