Existe alguém mais poderoso que o lendário Peco? Capcom Quest de Breath of Fire III. Uma jornada em busca da verdade!
Caramba, será mesmo que precisava avançar tanto tempo assim? Do BoF até esse episódio já devem ter ido uns 800 anos o.O
De qualquer forma, a primeira coisa que vemos em BoF III é como ele está ligado ao primeiro episódio da série. Já na abertura temos esse quadro lindo!
E a segunda coisa, é como os gráficos estão maravilhosos! Já sabemos que nos próximos episódios, a série muda drasticamente seu estilo artístico. Então esse aqui, é o ápice desse estilo.
A história do game é dividida em duas partes, sendo a primeira baseada na sobrevivência do Ryu (que foi despertado após longos anos) e a outra é sobre respostas de um passado sangrento.
E sendo bem honesto, esse aqui é o BoF mais focado no Ryu possível! A motivação da maioria dos personagens secundários dependem do protagonista.
Nina, por mais que tenta demonstrar o peso de ser da família real, percebe que ela está MUITO mais preocupada com o Ryu do que o destino do mundo.
Se o Ryu não existisse, com certeza o Garr teria virado uma estátua ou continuaria no coliseu.
Rei até tem sua motivação de vingança, mas depois de um tempo, passa a seguir uma das motivações de Ryu, que é saber controlar seu poder. Fora aquela clássica rivalidade entre o Tigre e o Dragão!
Somente Momo e Peco tem objetivos e motivações diferentes. Peco é um spoiler, mas a Momo busca saber mais sobre seu pai (que manja dos hentais) e a Era da Tecnologia.
De novidade, agora são 3 personagens usados por batalha, sendo que todos tem a skill examinar, que é capaz de copiar diversas técnicas apenas observando o ataque de seu oponente. Quanto mais inteligência o personagem tiver, mais rápido ele copia.
Outra novidade, e com certeza a mais popular, são as diversas transformações e fusões que Ryu tem ao longo da história!
Dentre elas vou destacar a "Myrmidion". Ryu vira um meio humano e meio dragão e seu poder de ataque aumenta demais (principalmente se usar o aura).
Um ponto que eu elogio demais é o mapa. A Capcom deu uma simplificada no acesso as áreas e agora nem temos mais encontros de inimigos, somente quando entramos em locais.
No mapa você tem a opção de acampar, e é sempre muito bom usar essa opção para conversar com a party. Muitas vezes eles nos dizem qual caminho ir para prosseguir no game.
A exploração é tão natural (e o grind também), que descobri a localização de todos os Mestres sem muita dificuldade. Que aliás, esses são NPCs que mudam os status dos personagens e até ensinam habilidades diferentes.
Quem já jogou sabe do meme do Deserto da Morte, mas o que me tirou do sério foi o mini-game do poço d'água. Meu Deus que coisa chata!!
No resumo da opera, eu fiquei apaixonado pelo gameplay e as inovações que o jogo trouxe, mas a história e a falta de side quests, não me cativou tanto quanto ao seu antecessor. Com certeza é um título obrigatório pra quem curte rpgs!